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Camisinha (ou preservativo): Por que e como usá-la?
Segurança na relação sexual
As camisinhas, também conhecidas por preservativos, permitem as pessoas fazerem sexo sem arriscar a ter uma doença sexualmente transmissível (DST) ou ter uma gravidez indesejada. Porém, segundo a federação americana de planejamento familiar Planned Parenthood, a proteção da camisinha não é totalmente garantida, mesmo quando utilizadas de modo perfeito, tendo uma eficácia de 98%. Isso significa que de cada cem pessoas, duas terão uma doença sexualmente transmissível ou sua parceira ficará grávida.
Uma breve história sobre a camisinha (ou preservativos)
A primeira vez que se fez uso de algo semelhante a uma camisinha data de 3000 a.C., pelo rei Minos (Semi-Deus) de Creta, famoso por mandar construir um labirinto assombrado pelo monstro Minotauro. Na época, a camisinha era feita de uma bexiga de cabra para proteger sua esposa Pasífae de uma DST bastante rara, na qual o sêmen real continha cobras e escorpiões devido a uma maldição. Alguns especialistas em mitologia grega, até hoje não têm uma posição definitiva se se tratava de um preservativo masculino ou feminino.
A equipe do arqueólogo Howard Carter encontrou no túmulo de Tutancâmon (Egito Antigo) algo semelhante a uma camisinha, datada de 1350 a.C. e que continha vestígios do DNA do faraó. Confeccionada de linho fino embebido em azeite de oliva, ela provavelmente era atada à cintura do rei-deus por um cordão. Os dispositivos não eram um privilégio divino, uma vez que outros egípcios também podiam utilizá-los, desde que respeitassem o código de cores que designava cada classe social, de modo a não deixar dúvidas de alguém se passar por membro das altas esferas faraônicas, quando seu condom indicava inequivocamente que se tratava de um humilde agricultor.
Na Roma Antiga, as camisinhas eram igualmente feitas de linho, mas também de intestinos ou bexigas de ovelhas e cabras. Consta que não serviam exatamente como contraceptivos, mas para evitar a propagação de doenças sexualmente transmissíveis.
Desde o século XIX que, as camisinhas são um dos mais comuns métodos contraceptivos em todo o mundo. Em 1855 apareceram no mercado os primeiros preservativos de borracha, seguidos pelos de látex na década de 1920. Estudos mostram que a camisinha é o método contraceptivo com cerca de 10% das pessoas quando usam algum tipo de contracepção, sendo nos países mais desenvolvidos a maior das taxas de uso. As camisinhas fazem parte da lista de medicamentos essenciais da Organização Mundial de Saúde, pois as considera como os dispositivos mais eficazes e seguros num sistema de saúde.
Como as caminhas falham?
Durante a relação sexual, a camisinha pode deslizar para fora do pênis após a ejaculação, romper-se devido a uma aplicação incorreta ou danos físicos (como fissuras ao abrir a embalagem ou manuseio inadequado), ou ainda romper-se devido à degradação do látex, geralmente como consequência do uso fora do prazo de validade, armazenamento incorreto ou exposição a óleos ou geis que não são a base de água.
Estudos mostram que a taxa de rompimento de uma camisinha está entre 0,4 e 2,3% e a taxa de deslize entre 0,6 e 1,3%. Mesmo quando não se verifica deslize ou ruptura, de 1% a 2% das mulheres apresentam indícios de sémen após relação sexual com preservativo.
Se a falha ocorrer durante a aplicação, o preservativo danificado deve ser descartado e aplicado um novo antes do início da penetração.
Estudos mostram que o uso simultâneo de duas camisinhas pode ser benéfico, diferentemente do que se pensa quando se parte da hipótese de que o atrito entre o látex de duas camisinhas aumenta a taxa de falha.
Quais os tamanhos das caminhas?
As camisinhas convencionais são adequadas a praticamente todos os tamanhos do pênis humano, embora haja vários graus de conforto e de risco de deslize.
Alguns estudos associaram pênis maiores e preservativos mais pequenos com um maior risco de ruptura e menor risco de deslize, e vice-versa. No entanto, outros estudos não conclusivos afirmam que a espessura do látex da camisinha não tem relação com o risco de ruptura, sendo os mais finos tão eficazes como os mais espessos.
É recomendado aos fabricantes que evitem a fabricação de camisinhas muito finas ou espessas, uma vez que se considera ambas menos eficazes.
Como usar uma camisinha?
O preservativo masculino é desenrolado no pênis ereto do homem antes da relação sexual como forma de uma barreira física, impedindo o sémen ejaculado de entrar em contato com o corpo da parceria. Atualmente, a maioria dos preservativos masculinos é fabricada em látex. Para pessoas com alergia ao látex estão disponíveis preservativos de poliuretano ou borracha sintética.
O preservativo feminino é geralmente fabricado em poliuretano e podem ser usados várias vezes. Quando usado em todas as relações sexuais, a taxa de gravidez entre as mulheres cujo parceiro sexual usa preservativo masculino é de 2% por ano para uma utilização perfeita e 18% por ano para uma utilização típica. Os preservativos são também usados para recolher sêmen em tratamentos de infertilidade. Uma vez que os preservativos são à prova de água, elásticos e duráveis, são ainda utilizados para diversas finalidades sem propósitos sexuais.
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